A baleia-anã é a espécie de baleia com barbas mais pequena, atingindo um tamanho máximo de 9 metros de comprimento, podendo pesar até 9 toneladas. Esta espécie caracteriza-se por apresentar uma mancha branca nas barbatanas peitorais (nos indivíduos do hemisfério norte) e um focinho pontiagudo, com cerca de 300 barbas brancas ou amareladas. As baleias-anãs apresentam uma coloração cinzenta no dorso com o ventre mais claro, com cerca de 50 a 70 pregas ventrais.
Estatuto de conservação - IUCN:
Estatuto de conservação - Portugal continental:
A baleia-anã é uma espécie costeira, que apresenta um comportamento curioso, aproximando-se e acompanhando embarcações por curtos períodos de tempo. Esta espécie apresenta por norma hábitos solitários embora existam registos de observação de grupos. A sua longevidade é de cerca de 30 anos.
Alimentação: Alimenta-se de pequenos crustáceos ( krill ) e pequenos peixes pelágicos de cardume (arenque e a sardinha).
Reprodução: A gestação desta espécie é de cerca de 10 meses, nascendo as crias com cerca de 3 metros de comprimento e um peso de cerca de 300 kg. O período de lactação desta espécie dura aproximadamente de 5 a 6 meses, sendo a maturidade sexual atingida entre os 6 anos (fêmeas) e os 7 anos (machos).
Distribuição Mundial: A distribuição da baleia-anã é bastante ampla sendo avistada entre as regiões tropicais e polares em ambos os hemisférios.
Distribuição em Portugal Continental: Em Portugal continental a baleia-anã é a espécie de cetáceo com barbas mais comum, sendo observada com regularidade ao longo de todo o ano.
Em Portugal a principal ameaça a esta espécie é a interação com artes de pesca, que resulta muitas vezes no seu enredamento. A nível mundial a depleção dos stocks de pesca, que diminui o número de presas disponíveis, assim como a colisão com navios podem afetar esta espécie.