• Boto (𝑃ℎ𝑜𝑐𝑜𝑒𝑛𝑎 𝑝ℎ𝑜𝑐𝑜𝑒𝑛𝑎)

    O boto é um cetáceo de pequenas dimensões, a maioria dos adultos mede menos de 1,8 metros, podendo pesar 70kg. Não possui um bico demarcado e os dentes têm uma forma de pá. A barbatana dorsal é pequena e apresenta uma forma triangular. A coloração desta espécie varia entre o cinzento-escuro e o preto na região dorsal sendo mais clara nos flancos e branca na região ventral.

        

    Estatuto de conservação - IUCN:       

        

    Estatuto de conservação - Portugal continental:

    Esta espécie é por norma bastante tímida não se aproximando de embarcações. Vive em grupos pequenos, de geralmente menos de 5 indivíduos. No entanto, embora de forma mais esporádica, grupos de maiores dimensões já foram observados durante períodos de alimentação ou migração. Tal como os outros Odontoceti, são animais vocais que utilizam ecolocalização. Os seus clicks são altamente estereotipados, o que permite facilmente diferenciá-los de outras espécies.

        

    Alimentação: Devido à sua pequena dimensão e alta taxa metabólica, esta espécie passa a maior parte do tempo à procura de alimento. Os botos alimentam-se de uma enorme variedade de presas, desde peixes a cefalópodes.

        

    Reprodução: Algumas fêmeas têm crias todos os anos, enquanto outras de dois em dois ou em periodos superiores. A gestação dura entre 10 e 11 meses. A maioria das crias nascem entre o final da primavera e o meio do verão.

    Distribuição Mundial: Esta espécie ocorre apenas no hemisfério norte, em águas temperadas e polares do oceano Atlântico e Pacifico. Habita usualmente zonas costeiras, sendo ocasionalmente avistado em águas oceânicas.

        

    Distribuição em Portugal Continental: O boto distribui-se principalmente ao longo das águas costeiras do continente. No entanto, existem alguns registos, mais raros, ao largo dos Açores e Madeira.

    Dentro das várias ameaças que esta espécie enfrenta, destaca-se a captura acidental, principalmente em redes de emalhar e xávega (especial destaque para as que operam na zona norte da costa portuguesa) a poluição por organoclorados e metais pesados, e o turismo (observação de cetáceos em algumas áreas da costa).

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