• Tartaruga-de-couro (𝐷𝑒𝑟𝑚𝑜𝑐ℎ𝑒𝑙𝑦𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑖𝑎𝑐𝑒𝑎)

    As tartarugas-de-couro são a maior espécie de tartarugas marinhas atualmente existentes, podendo atingir mais de 900 kg. O nome comum desta espécie provém da sua carapaça. Ao contrário das outras tartarugas que apresentam a carapaça coberta por placas ósseas, a tartaruga-de-couro apresenta um revestimento coriáceo em redor da sua carapaça. Por norma apresenta uma coloração preta, com algumas tonalidades brancas de lado.

        

    Estatuto de conservação - IUCN:       

        

    Estatuto de conservação - Portugal continental:

    É uma espécie oceânica, apenas as fêmeas vêm a terra para depositar os ovos. Esta espécie possui a capacidade de realizar mergulhos bastante profundos, podendo alcançar os 1000 metros de profundidade.

        

    Alimentação: Esta espécie é pelágica, alimentando-se maioritariamente de zooplâncton gelatinoso. Não possuem placas no interior da boca, características de outras tartarugas marinhas que permitem mastigar presas duras. A sua boca está perfeitamente adaptada para se alimentar de animais gelatinosos.

        

    Reprodução: Esta espécie efetua grandes migrações sendo que estas são fortemente influenciadas pelo sexo e estado reprodutivo. Nidifica principalmente em zonas tropicais. Os recém-nascidos têm 5 a 6.5 centímetros. Em média apenas 50% dos ovos eclodem, um sucesso inferior ao de outras tartarugas marinhas.

    Distribuição Mundial: A tartaruga-de-couro apresenta uma distribuição ampla. Estas tartarugas apresentam um ciclo migratório, desde águas tropicais a águas temperadas. Podem ser observadas em todos os oceanos com exceção do Ártico e Antártico.

        

    Distribuição em Portugal Continental: A tartaruga-de-couro pode ser observada ao longo de toda a costa continental portuguesa, assim como nos arquipélagos da Madeira e Açores. No entanto, praias de nidificação nunca foram identificadas em território nacional. Esta espécie é também identificada como a segunda espécie mais frequente em águas continentais portuguesas.

    As populações desta espécie têm vindo a diminuir ao longo dos anos, resultado especialmente de captura acidental, alterações climáticas, recolha ilegal dos ovos, e perda de habitat costeiro.

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