Causas de arrojamentos

  As causas do arrojamento são variadas. Estas podem ser agrupadas em dois grandes grupos, causas não antrópicas e causas antrópicas.

  As causas não antrópicas envolvem entre outras, patologias, tais como doenças ou parasitas, a idade avançada, a falta de alimento e interações como a predação ou competição. Para além destas as alterações climáticas podem também afetar de forma indireta mamíferos e répteis marinhos, através de alterações no seu ecossistema (ex.: aumento da frequência de eventos climáticos como tempestades; e/ou alterações nas correntes oceânicas e na distribuição e abundância de presas). Estas alterações podem ser potenciadas pela ação humana.

  As causas antrópicas, por sua vez, referem-se a interações diretas ou indiretas dos animais, sejam eles cetáceos ou tartarugas marinhas, com o ser humano. De entre estas destacam-se a captura acidental em artes de pesca, a poluição sonora, a ingestão de lixo ou a colisão com embarcações.

A monitorização destas espécies no meio marinho apresenta inúmeros desafios. Desta forma a recolha de informação de animais marinhos arrojados é bastante relevante para o estudo destas espécies. Este contribui para as mais diversas áreas científicas, como a biologia, a medicina veterinária e ou a gestão de recursos.

Tendo em conta que apenas uma pequena percentagem dos animais marinhos que morrem arrojam, a recolha de informação é crucial. Para isso o alerta em caso de arrojamento é fundamental, assim como a existência de equipas de resposta rápida, como as diversas redes regionais existentes ao longo da costa portuguesa.

Entidades
Coordenação:
  • Parceria:
  • Financiamento: